Empoderamento das mulheres
- Criado em 08/03/2022 Por LinkLei
Sabemos que ainda no século XXI, existe preconceito com a mulher no mercado de trabalho, e as dificuldade de entrar no mercado jurídico sendo do sexo feminino. A mulher advogada hoje tem o desafio de lutar não só pelas prerrogativas da profissão, mas também contra as barreiras de gênero à sua atividade, seja por enfrentar assédio moral e sexual, como ter de lutar pelo pleno exercício da advocacia em ambientes hostis, como presídios, delegacias e repartições públicas e privadas onde por vezes não recebe o respeito e a atenção que a profissão exige e merece por direito.
Myrthes Gomes de Campos, foi a primeira mulher a exercer a advocacia no Brasil, no ano de 1906. Ela, concluiu seu bacharelado em 1898, mas por conta do preconceito, conseguiu exercer sua profissão apenas anos mais tarde.
Você sabia que no Brasil 545.765 são mulheres no meio jurídico? Assim, representando cerca de 48% delas na advocacia brasileira. Com base nos dados e a evolução da participação feminina no direito, é estimado que até 2020, o número de advogadas seja superior que ao de homens em nosso país. O crescente número de mulheres no direito e a luta pela igualdade de gênero leva a esta conquista, que hoje é notória a importância da atuação da mulher a ser fortalecida no mundo jurídico.
Com a concorrência no mercado de trabalho, as mulheres estão se preparando para os desafios profissionais. Sendo elas, comprometidas, estudiosas, responsáveis e cuidadosas com seu trabalho, quanto ao seus clientes. São muitas em posição de destaque em suas profissões e atuando em áreas da advocacia que eram predominantemente masculinas, como direito tributário, penal, administrativo e eleitoral e isso é um dos grande avanços. Hoje as mulheres estão cada vez mais no exercício da advocacia e estão lutando por seu lugar ao sol com muito entusiasmo, ocupando espaço no ambiente acadêmico, empresarial e no serviço público.
Todas essas iniciativas para fortalecer a figura feminina, são válidas e que as conquistas chegam por meio das novas gerações, que já crescem em uma sociedade menos preconceituosa e assistem os esforços de suas mães e avós para buscarem a independência e sucesso profissional, superando esses percalços sociais.