Há debates que mudam as variáveis e continuam tendo o mesmo objetivo e quiçá o mesmo resultado. Entre estes, a questão da tecnologia aplicada ao direito com seus algoritmos, jurimetria, startups jurídicas com serviços inovadores (lawtechs) e a possibilidade de esta tecnologia toda acabar com o trabalho do advogado.Vamos esclarecer que o assunto não é novo, em 2009, há 10 anos atrás, Richard Susskind escreveu o livro The End of the Lawyers e já trazia no seu âmago este mesmo debate, onde tanto naquela época como agora, penso que o resultado é o mesmo: Quanto mais vejo a tecnologia, mais percebo que o trabalho do advogado mudou, mudará, mas permanecerá necessário, útil e indispensável na administração da justiça, como bem preceitua o artigo 133 da Carta Magna.Um algoritmo não consegue pensar uma estratégia jurídica. A jurimetria pode até ajudar na estatística das demandas e trabalhar com um predizer de possibilidade de julgados neste ou naquele sentido, entretanto,…
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