A França proíbe taxativamente a divulgação de informações estatísticas sobre as decisões de juízes, numa lei que prevê até cinco anos de prisão. É algo sem similar em qualquer parte do mundo, causando um estardalhaço na comunidade jurídica, uma vez que a base de parte da jurimetria se baseia em decisões judiciais.Seria esta lei acertada? No Brasil temos este risco?Na contramão da decisão francesa, no Brasil há cada vez mais elementos que levam ao conhecimento do cidadão as decisões judiciais (tal como o aplicativo “Supremo em Ação” que mostra na palma da mão, como votam os 11 ministros do STF. Paralelamente, tanto o CNJ quanto os tribunais têm investido pesado em tecnologia e análise de dados para padronizar o que pode ser padronizado.Sendo assim, por que a França não quer as estatísticas das decisões de juízes? O receio por lá cinge-se ao fato de que as decisões sendo analisadas e classificadas conforme uma maioria, uma tese vencedora…
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