Nesses tempos de Revolução 4.0, a fronteira entre ficção científica e realidade é cada vez mais tênue. Se há inúmeros casos em que a arte se inspirou na ciência, como no genial Frankenstein, de Mary Shelley, ou no clássico Vinte Mil Léguas Submarinas, de Jules Verne, parece que a situação se inverteu. Aquele famoso sujeito hipotético que acordou hoje, depois de quinze anos em coma, levaria umas boas semanas até acreditar que as manchetes dos jornais são verdadeiras (sem nem precisar entrar no mérito das fake news).Se há dois séculos tínhamos Victor Frankenstein, o cientista que criou um monstro, hoje temos o eminente ministro VICTOR, ferramenta de inteligência artificial do STF responsável por ler os recursos extraordinários e determinar quais estão vinculados a temas de repercussão geral (não, ele não foi sabatinado pelo Senado). E se nos anos 50 tínhamos a italiana Sophia Loren estampando as capas das principais revistas do mundo, agora é a vez da saudita…
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