Descubra os motivos que faz 1 a cada 4 empresas fechar antes de completar dois anos
- Criado em 08/10/2019 Por Eduardo Matheus da Silva
Vamos falar de empreendedorismo?
Não é novidade que o indicador de tempo é importante ao ambiente dos pequenos negócios, uma vez que possibilita que o empreendedor tenha uma maior concepção da realidade do mercado.
Assim, vamos apontar as principais causas de mortalidade das empresas brasileiras.
Pois bem. A taxa de sobrevivência das empresas, entre 2010 e 2014, atingiu o percentual 58%. Ou seja, quase metade das empresas abertas fecham as portas antes dos dois primeiros anos de vida.
Além disso, do total de 660,9 mil empresas que foram abertas em 2011, apenas 38% delas sobreviveram até 2016.
Melhor dizendo, 409.8 empresas não sobreviveram mais do que cinco anos no mercado, segundo dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
Mas qual seriam os motivos de tantas mortalidades das empresas brasileiras?
Não é possível atribuir a uma única causa a mortalidade das empresas. Entretanto, percebe-se uma soma de fatores preponderantes para que empresas jovens fechem suas portas.
Assim, destacamos quatro das causas mais comuns, sendo elas: o planejamento, a gestão, a capacitação e a ingerência sobre tributos e encargos.
No tocante ao planejamento, sabe-se que antes de começar um negócio, é esperado que aja um planejamento empresarial. Todavia, há um grande número do empresariado brasileiro que inicia o seu negócio sem o devido planejamento.
Isto é, o empresário se coloca no mercado sem antes antecipar os seus objetivos, metas e estratégias que pretende cumprir.
A falta de planejamento é refletida, em sua grande parte, em pessoas que estavam desempregadas antes de abrir o negócio ou que tinham pouca experiência no ramo, que abriram a empresa por necessidade (exigência de clientes e fornecedores).
Neste sentido, pessoas que se inserem desta maneira no mercado, não conseguiram tempo hábil para se planejar com antecedência.
De igual modo é possível visualizar a segunda problemática, a falta de capacitação. Isso porque, o empresário inicia sua atividade sem ter uma capacitação prévia, bem como não a busca em um momento posterior.
Em outras palavras, o empreendedor brasileiro não faz cursos sobre gestão de negócios, assim como não investe na capacitação de seus empregados. O que leva, por si só, a uma defasagem frente as grandes incorporações presentes no mercado.
Outro ponto crítico que leva a mortalidade das empresas jovens, é a má gestão do negócio. O empresário não faz um acompanhamento rigoroso sobre a saúde do seu empreendimento, ou seja, ele não acompanha as despesas e receitas com rigor.
Não trabalha com métricas de avaliação, isto é, não acompanha o desempenho da sua empresa com efetividade.
Por último, podemos observar a estranheza do empresariado com tributos e encargos referentes às pessoas jurídicas. Neste ponto, destaca-se a pesquisa realizada pelo Sebrae, a qual aponta que a quantidade de impostos é fator crucial no fechamento das empresas. Senão vejamos:
Com a visualização concreta dos problemas que fazem empresas encerrarem suas atividades, novos empreendedores podem evitar erros idênticos.
No mesmo norte, apoiando o empreendedorismo nacional, o Tomasi l Silva presta assessoria exclusiva e focada no objetivo de cada empreendedor, pois nós acreditamos que o empreendedor é aquele capaz de transformar uma possibilidade de negócio em uma realização de sucesso.
www.tslaw.com.br e www.isenta.app